quarta-feira, 20 de outubro de 2010

VOCÊ SABIA ???



O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER
UMA LATA DE REFRIGERANTE ?
  • Primeiros 10 minutos: 10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
  • 20 minutos: O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).
  • 40 minutos: A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonturas.
  • 45 minutos: O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína).
  • 50 minutos: O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas da OSTEOPOROSE.
  • 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que colocará para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam...Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo. Pense nisso antes de beber refrigerante. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão! Prefira suco de frutas! Seu corpo agradece!
Autor Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo
Consultoria em Performance Humana e Estética

"Nosso metabolismo é diariamente influenciado pelo o que comemos! Consulte um nutricionista especializado". Agende sua consulta!!

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Não encoste sua bicicleta no inverno!

(Matéria publicada em 01/06/10 no site http://www.mazzarondabike.com.br/)

Melhore seu desempenho com uma alimentação adequada para esta estação - (Divulgação)

Por Elaine Vital, nutricionista especialista pela Unifesp, personal dieter e fitoterapeuta

A temporada de inverno desafia aos amadores e profissionais de ciclismo ao persistirem nos treinamentos. Mas é justamente este o período, segundo especialistas, para aprimorar o condicionamento físico para a próxima temporada de provas! Vide exemplo de Lance Armstrong que ganhou o Tour de France em novembro, dezembro e janeiro; o qual priorizava o treinamento de pré-temporada junto ao seu treinador Chris Cramichael.
Por tanto, para melhor efetividade nos resultados e para saúde do ciclista, manter os treinamentos no inverno é essencial.

Assim como o condicionamento físico é adquirido e mantido com treinamento diário, a alimentação da mesma forma deve ser priorizada para obter-se um melhor rendimento. Lembrando dos três pilares do desempenho (alimentação, treinamento e descanso) com igual peso de 33,3 %. Vale citar que as pausas entre as temporadas, reduziram de três meses a três semanas e essas valiosas três semanas não são consecutivas.

O ciclismo competitivo é um exercício de resistência prolongado que exige um alto consumo de energia, provenientes especialmente dos Carboidratos. O alto consumo de carboidratos é crítico entre ciclistas. Cerca de 65% da dieta deriva desses açúcares na forma de biscoitos, bebidas açucaradas e doces. (WOLINSKY, I; 1996) Por tanto, é imprescindível o planejamento de um correto cardápio, respeitando as preferências alimentares do atleta.

As leis da boa nutrição devem fazer parte do planejamento alimentar do atleta, incluindo: variedade, proporção e qualidade. No inverno, o corpo consome mais energia para se manter aquecido, e aumentar os cuidados com a alimentação é importante para evitar riscos de lesões.

O café da manhã é primordial para qualquer atleta na manutenção dos estoques de glicogênio, a fim de poupar o gasto desnecessário de proteínas musculares, fadiga e diminuição do rendimento. Um bom exemplo de refeição nesse período são os pães e cereais integrais, frutas, frutas oleaginosas, frutas secas, sucos de frutas, leite e derivados semi-desnatados (CLARCK, N; 1998). No inverno as lesões podem ocorrer por enfraquecimento da musculatura. O músculo se utiliza de proteínas como fonte de energia quando não foi ingerida a quantidade suficiente de carboidratos. E o mesmo acontece se não houver reposição adequada após o treino, quando o consumo de carboidratos deve ser acompanhado de proteínas – restabelecendo assim possíveis lesões musculares. Exemplo: Iogurte com cereais, pão com frios, etc.

O Carboidrato é a fonte de energia de mais rápida absorção, ficando disponível imediatamente ao organismo após a ingestão. Esse é o nutriente mais adequado para se comer antes e durante o exercício.

Exemplo de refeição uma hora antes do exercício:
1 fatia de pão integral com geléia de fruta + 1 copo de suco de fruta ou água de coco
Obs.: em treinos de mais de uma hora de duração, é necessário ingerir um carboidrato durante o exercício, como gel ou barra de cereal ou mesmo frutas.

Para aumentar os níveis de glicogênio durante treinamentos intensos ou competições, uma dieta planejada e individualizada com aumento de carboidratos também será útil. Bem como o uso de carboidratos simples durante treinamentos longos auxiliam no desempenho – cerca de 30 a 60g de carboidratos/hora de exercício ou, 7 a 8 g/Kg de peso. (MAUGHAN, RJ; 2004). – A reposição total das reservas de carboidratos do organismo leva, no mínimo, 20 h. (COYLE, EF; 2004).






APLICAÇÕES PRÁTICAS
Treinamentos prolongados requerem a ingestão de pelo menos 50-60% de Kcal sob a forma de carboidratos (aproximadamente 400-600g diários de carboidratos).
Para que o glicogênio muscular seja rapidamente ressintetizado, consuma aproximadamente 100 g de carboidratos no 30 min. posteriores ao exercício, ingerindo porções extras de carboidratos a intervalos de 2-4h.
Para maximizar o glicogênio muscular, treine intensamente na última semana antes da competição. Reduza progressivamente a quantidade diária de exercício e faça uma dieta rica em carboidratos (aproximadamente 600 g/dia) nos quatro dias que antecedem a competição.
Alimente-se com refeições que contenham 75-100 g de carboidrato no período de 3 a 6 h antes da competição para ajudar a abastecer as reservas de glicogênio hepático e muscular.
O consumo de aproximadamente 24 g de carboidratos a cada 30 min. durante exercícios intensos e prolongados pode retardar a fadiga

A reposição hídrica no inverno também é importante. Sendo ideal ingerir 2 h antes do treinamento de 250-500 ml de água, durante, ingerir 150-250 ml c cada 15-20 minutos (o volume ingerido deve variar conforme a taxa de sudorese, dependendo da duração do treino também é necessário repor carboidratos), E após o treino 500 ml a cada 0,5 kg de peso perdido. (MCARDLE, WD; 2003).

As proteínas também são importantes na manutenção das fibras musculares. Estas também ajudam a elevar mais a temperatura do corpo, auxiliando nos gastos extras de energia típicos no treinamento de inverno. Portanto inclua no cardápio: carnes, peixes, frios, leites e derivados, leguminosas, linhaça, quinoa, soja, etc.

Alguns erros na alimentação, especialmente no inverno, podem levar a queixas gastrointestinais, tais como: alto consumo de fibras, alta concentração de bebida de eletrólitos de glicose (pouco diluídos), alto consumo de proteínas e aminoácidos a partir de bebida eletrolítica, excesso de gorduras ou carboidratos simples antes dos treinos (biscoitos, refeições com molhos gordurosos, carnes de corte gordo, leite integral). Vale lembrar que o jejum antes do treino é igualmente prejudicial. Outro erro comum é o excesso de suplementação de ácido ascórbico (Vitamina C), o qual pode desencadear diarréia e sobrecarregar o funcionamento dos Rins, além de prejudicar a hidratação do atleta indiretamente. (WOLINSKY, I; 1996)

O cuidado com os doces e chocolates, está em evitar picos de glicemia para evitar aumento do apetite. O ideal é consumir após aproximadamente 3 horas da reposição de carboidrato+ proteína.

Alimentos quentes também facilitam o aquecimento do corpo pelo método de condução do calor. Entretanto, eles contêm um esvaziamento gástrico lento, ou seja, demoram a sair do estômago fazendo com que o atleta se sinta pesado na hora do exercício.

Outra dica importante é o excesso na ingestão de café, bebida estimulante e que aquece no inverno! Especialmente após as principais refeições. As substâncias do café e chás podem interferir com a absorção do Ferro. Os atletas têm um risco mais alto de deficiência de ferro, que a maioria das pessoas, porque o suor abundante resulta em perdas significativas desse nutriente. (CLARCK, N; 1998). No entanto, beber bebidas cafeinadas dentro de 1 hora antes de comer parece não ter nenhum efeito negativo na absorção de ferro e 1 hora antes do treino ainda parecem promovem um efeito ergogênico na melhora da coordenação visual-motora. Alguns estudos mostram que a Cafeína após exercícios aeróbicos também estão relacionados com aumento do glicogênio muscular. (OKIGAMI, H, 2009).

É importante frisar, que a dieta de cada atleta deve ser individualizada para o esporte, composição corporal, e muitos outros fatores. Por tanto, o acompanhamento nutricional com um nutricionista especializado, e capacitado é fundamental.

E por último, uma alimentação equilibrada é fundamental para evitar o estresse oxidativo causado pela fadiga (oriundo de uma reposição nutricional incorreta, excesso de treinamento ou descanso insuficiente). Por tanto, para manter seu sistema imunológico protegido e seu metabolismo ativo, a inclusão de alimentos antioxidantes também são fundamentais (mas essa será pauta para a próxima matéria).

Um abraço! E boa nutrição!






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